Tudo que você precisa saber antes de comprar um imóvel.

Comprando um Imóvel na planta, o adquirente tem a possibilidade de diluir o valor da entrada entre as primeiras parcelas. Além disso, a construtora não pode cobrar juros referentes ao pagamento parcelado antes da data de entrega das chaves. A única aplicação sobre essas parcelas é a correção monetária com base no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

A Corretagem é o valor direcionado ao corretor (comissão de vendas) que lhe atendeu e ajudou no processo de compra e ou venda. Ela também pode ser direcionada à empresa imobiliária.

A compra de um Imóvel na Planta possibilita que o comprador possa optar por mais opções de pagamento em um prazo mais longo. Além disso, o número de unidades vendidas do empreendimento neste momento é menor, portanto a possibilidade de escolha é maior. Desta forma, concluímos que a compra de um Imóvel na Planta é um bom negócio.

A compra de um Imóvel na Planta tem, em resumo, duas fases: a pré-entrega das chaves e a pós-entrega das chaves. Como os detalhes de cada fase vão funcionar, depende da forma de pagamento escolhida.

A Matrícula do Imóvel é o documento de identificação do imóvel ou terreno, no qual constam todos os dados do comprador. Sua abertura se dá na primeira vez em que é feito o registro do imóvel.

A Escritura Pública Definitiva é o documento gerado ao comprador quando o imóvel estiver pronto e todo o valor do Compromisso de Compra e Venda for pago. Assim, a transferência da propriedade é legalmente efetivada.

O Compromisso de Compra e Venda é um contrato particular ou público através do qual se estabelece o compromisso de aquisição de um imóvel, que será entregue posteriormente, desde que o comprador tenha cumprido suas obrigações contratuais.

O Memorial de Incorporação da Obra é o documento que descreve todas as especificações do empreendimento a ser comercializado. Ele deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis da região em que a obra será realizada, em conjunto com outros documentos, permitindo a comercialização das unidades dentro das exigências estabelecidas pela legislação.

O Memorial Descritivo é o documento que apresenta ao comprador a relação dos materiais e acabamentos que serão utilizados e entregues nos apartamentos e condomínios. Nele, você encontra informações sobre as marcas e instalações das áreas comuns, que podem ser verificadas após a finalização do projeto.

O Habite-se é o certificado que comprova que a construção de um imóvel foi feita de acordo com as normas estabelecidas pela Prefeitura.

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma espécie de poupança do trabalhador, que pode ser utilizado para pagar saldos devidos da compra, desde que o imóvel adquirido se enquadre nas regras vigentes para o uso do recurso.

O Consórcio é a modalidade na qual o comprador pode quitar o saldo devedor do imóvel, utilizando os valores disponíveis, através de uma carta de crédito.

O Pró-Cotista é uma linha de financiamento criada para trabalhadores com conta ativa no FGTS e 36 meses de contribuição ou com conta inativa com saldo de pelo menos 10% do valor do imóvel.

O Minha Casa Minha Vida é um programa do Governo Federal que beneficia famílias de baixa renda, facilitando a aquisição do primeiro imóvel, desde que o mesmo se enquadre nas regras vigentes para o uso do recurso.

O Financiamento Bancário é a modalidade na qual o comprador contrata o financiamento de uma instituição financeira para pagar o valor total do imóvel ou uma parte do mesmo.

A Compra Direta é a modalidade na qual o comprador efetua o pagamento diretamente à incorporadora responsável pela venda do empreendimento, sem necessidade de intervenção de instituições financeiras.

Sim, existem despesas adicionais, determinadas pela instituição financeira contratada para realizar o Financiamento Bancário. O responsável pelo pagamento das mesmas é o comprador.

Em financiamentos realizados junto ao banco que financiou a construção do imóvel, a despesa do primeiro laudo de Avaliação é da construtora. Todo laudo de Avaliação do Imóvel possui uma validade determinada pelo banco. Os demais laudos, necessários após a data de vencimento do primeiro, são de responsabilidade do comprador.

O valor do processo de Financiamento Bancário varia de acordo com a instituição financeira, mas de maneira geral, o banco poderá cobrar a Taxa de Abertura de Crédito (TAC), taxa de análise jurídica, taxa de inscrição e expediente, dentre outras.

A Composição de Renda é, resumidamente, a combinação da renda de duas ou mais pessoas para aquisição de um bem de maior valor. Ou seja, é a soma de dois ou mais salários mensais.

O primeiro passo para realizar um Financiamento Bancário é fazer a solicitação perante à instituição financeira escolhida. A construtora, então, vai disponibilizar toda a documentação necessária em Cartório de Notas e assim que os documentos referentes à obra forem entregues, a entrada no financiamento será liberada.

Sim, desde que as partes adquirentes sejam cônjuges ou possuam uma união estável e atendam a todas as demandas estabelecidas pelo FGTS.

Sim. Para usar o FGTS junto com um Financiamento Bancário, é necessário realizar uma solicitação junto a instituição financeira. Nesse caso, o FGTS deve ser utilizado para quitar o saldo devedor, pois a documentação também tem força de escritura pública, não podendo, dessa forma, ficar saldo remanescente com a construtora.

O prazo de liberação do FGTS é variável e só será processado após a entrega da documentação necessária para comprovação de que todas as normas estipuladas estão sendo seguidas. Quem faz a liberação dos valores é a Caixa Econômica Federal (CEF), a gestora do fundo de garantia

As condições para que um imóvel possa ser financiado com o FGTS são: Custar de 650 mil a 750 mil reais, dependendo do estado em que o mesmo está localizado. Ser residencial urbano Estar em boas condições Estar devidamente matriculado no Cartório de Registro de Imóveis da região Estar isento de um financiamento anterior

Para usar o FGTS na hora de financiar um imóvel você precisa: Ser maior de 18 anos Ser brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro com visto permanente Possuir idoneidade cadastral e capacidade de pagamento Não estar em processo de compra ou ser proprietário de outro imóvel Comprovar tempo de trabalho mínimo de 36 meses sob o regime do fundo Comprovar a não utilização do fundo nos últimos 36 meses Ter idade para que a soma da mesma ao prazo de amortização não ultrapasse 80 anos As condições para que um imóvel possa ser financiado com o FGTS são:

Para que estrangeiros possam adquirir um imóvel, é preciso possuir um CPF (Cadastro de Pessoa Física), que é emitido pela Receita Federal do Brasil, Caixa Econômica ou Banco do Brasil. Entretanto, você não poderá adquirir um JMF por meio de financiamento, somente se possuir RNE definitivo ou for naturalizado brasileiro.